Sempre me disseram que amigos de verdade eram pai e mãe, nunca acreditei nisso apesar de já ter pensado bastante. Todas as conclusões que tive, foram que além de pais maravilhosos, podemos ter amigos maravilhosos, e nisso acredito profundamente. Realmente, pude conhecer amigos que posso contar durante toda a minha vida, pessoas que realmente vivem comigo numa via de troca, alguns me ajudaram bastante, outros já lhe estendi muito as mãos. O bom da amizade é que podemos sempre trocar experiências, dar e receber conselhos. Encaramos os amigos de igual, vemos neles um retrato de nós mesmo, já com os pais, pelo menos os meus, sempre serviram de exemplos.
Entre os sentimentos mais bonitos, coloco a amizade, é impressionante, como criamos laços, afinidades, gostos parecidos é sinônimo de boas conversas. Gosto de amizade quando ela é verdadeira. Mas infelizmente, amizade acabou por virar jogo de market, fazer amigos é bem mais fácil no Twitter, onde se importa quantidade e não qualidade, além de que apertar um botão, não é garantia de trocas de experiências, e sim de viver de aparência. Amizade aos poucos foram sendo confundidas, entre mundo real e redes sociais. E com todo o conceito jogado fora, cada vez fica mais fácil encontrar pessoas que acham que a vida é Twitter e orkut.  
Eu tenho muitos amigos de verdade, nunca tive dificuldade em fazer novas amizades, gosto de conhecer muita gente, conversar com pessoas diferentes, nunca quis me aprisionar num grupinho de estereótipo, não acho que deve ter o grupinho dos nerds, os grupinho das patricinhas, os dos esportistas. Isso não tem nada a ver, ter muitos amigos não me faz ter o twitter ou orkut legal, mas sim ter a possibilidade de trocar ideias com os mais variados tipos de pessoas. Eu sou o extremo, gosto de futebol do mesmo jeito que gosto de moda. Não faz sentido para mim, me limitar a uma amizade.
Tudo bem, que a tempos existe o termo de melhor amigo, mas não quero que se faça da minha escolha uma eleição. É certo que a muito tempo, o costume é que cada um tenha apenas uma pessoa que revele seus piores segredos. Mas o lado bom, ou ruim, que as redes sociais, fazem com a nossa sociedade, é que elas quebram esse costume, nos fazendo interagir mais com outras pessoas, eu sou assim, não me prendo, mas deixo claro que amigos são aqueles que nos acrescentam de alguma forma, nos ajuda a perceber erros e concerta-los, que se doam sem pedir nada em troca. E jamais consideraria amigo pessoas que vivem de aparência. 
Acontece que nossos amigos nos dizem quem somos, por essa razão, cada vez mais, amizade é confundida com interesses. E não a nada que mais me irrite, do que existir sempre uma pessoa que queira me prender a algo que eu não sou. Não acho preciso ter apenas uma melhor amiga. quando existem tantas pessoas no mundo com algo a nos ensinar. Coisinhas de criança do tipo: "Você é só minha amiga e não dela!", é algo que não tenho paciência e nem tolero. Definitivamente, isso pode parecer soberbo, mas eu sou de todo mundo, e quero sempre aprender com você.


Estou passando por um momento assim, gosto tanto das minhas amigas, mas não suporto ver esses ciuminhos bobos que elas tem. Isso saiu do fundo do coração é o que eu penso e espero que entandam. Beijos enormes.

Não que eu queria insinuar que estamos a beira do Apocalipse, questão essa muito grande para o meu pequeno entendimento, mas será mesmo que ainda temos todo um tempo incalculável pela frente? Jamais pensei que o mundo realmente acabaria em 2012, porém quando irá acabar? Poderia ser em 2022, 2212, 50.012, pelo o andar da carruagem, poderíamos ter mais bilhões de anos pela frente e que não acreditaria que iríamos ter paz, felicidade eterna.
Se somos o que fazemos, nossas atitudes devem ser repensadas, temos que assimilar que nada cai do céu e os nobres são aqueles que lutam pelos seus ideais de forma limpa, honesta, valorizando seus princípios. Mas que princípios? O que vejo, são pessoas que esqueceram que tem origens e valores conquistados de berço. E esses valores não devem ser vendidos por milhões ou por status social.
A maior questão não é o tempo em que iremos viver, mas como viveremos o tempo que nos resta. Pois, se continuarmos vivendo sem valores éticos, se vendendo para consumir, lamento admitir, mas preferia que o mundo acabasse hoje. É péssimo ter que assistir todos os dias a nossa regressão, o homo sapiens, acabou se tornando pior que os homens das cavernas, e vivem numa verdadeira selva, sem sentimentos, apenas alguns destinados a matar um leão por dia, para a sua própria sobrevivência, enquanto uns vivem protegidos pelo fogo, ou talvez pelo dinheiro.
Será que ainda temos todo esse tempo para perder? É isso que me pergunto ao ver todas as atrocidades espalhadas pelos quatro cantos do mundo. Eu respondo que não temos todo esse tempo para perder, com bobagens, sentimentos ruins e com maldades. Não precisamos sermos desumanos. Porque mesmo que a vida nos dê um longo caminho a ser percorrido, acabaremos nos matando no primeiro passo.

Ao assistir a fazenda (está ridícula essa edição), vi uma menina dizendo que não liga mais para o premio, e sim em superar cada dia que passa, fiquei pensando no que leva uma pessoa a viver assim, juro que não entendo.


A pouco tempo atrás, eu vivi os melhores momentos da minha vida, mas eu não sabia. Apenas depois, que esse momentos não podiam mais voltar, pude ver a sua importância. Eu era criança, mais não suportava ser chamada por esse substantivo. Tudo o que eu mais queria, era não ser criança. Preferia maquiagem à bonecas, preferia os saltos altos da minha mãe à minhas sandálias cor de rosa. E as minhas amigas me acompanhava, hoje sinto falta das brincadeiras que eu não brinquei, e me apavoro, quando vejo meninas da minha idade com uma bonequinha humana nos braços. Hoje eu sei que a responsabilidade que eu tanto queria, pesa mais do que todos os meus brinquedos juntos.
Ao lembrar de todos os momentos que já se passaram, começo a sentir muita falta. Falta de quando minhas responsabilidades eram de apenas guardar meus brinquedos e não os deixar espalhados, sinto falta de quando não entendia nada que se passava no jornal. Me faz tanta falta, porque era bom. Foi a melhor fase da minha vida, eu era uma criança normal, adora me lambuzar com um sorvete, assistir o Chaves e brincar de Barbie. Sobretudo, era uma criança briguenta, metida a super-heroína e que batia até nos meninos, para defender algo. Porém, não perdia minha doçura, e na escola, apesar de ser uma boa aluna, cometi algumas traquinagens, como riscar as paredes da escola quando tinha sido pintadas a pouco tempo. Até dos castigos sinto falta, era bem melhor ficar sem recreio do que sem computador.
Logo, percebo que os meus bons tempos, não voltam mais, e lamentar o que não fiz é perda de tempo. Tudo que me resta fazer é descobrir um forma de aproveitar o que resta da minha vida, com a doçura, a leveza e sobretudo a inocência de uma criança. Deixei de ser criança por fora, mas nunca vou matar a que existe dentro de mim.

Tudo parecia um sonho, tinha alcançado o meu maior objetivo, todos nesse país me conhecia, e antes de tudo conheciam minhas ideias, era inacreditável pensar que pessoas confiavam em mim, acreditavam no meu potencial e me presentearam com o voto. No meu sonho existiam várias pessoas divididas, umas comemoravam comigo, outras estavam segurando uma foice prontas para cortar minha cabeça na primeira oportunidade. Acordei assustada, porém feliz, meu nome era o mais falado em todo país, eu estava nos jornais e tele-jornais, na televisão e na rádio eu era unânime. Enfim, tinha sido eleita presidente da República, o cargo mais importante do país a mim foi destinado.
O dia poderia parecer normal, comum mas não era. Era o dia depois da vitória, agora eu tinha responsabilidades, minha vida se resumia a partir de agora, em um país chamado Brasil. Toda a campanha tinha valido a pena, todas as caminhadas, os abraços, os beijos, os debates, os discursos. Tudo isso será recompensado. Não há como definir o que sinto nesse momento, existem milhares de pessoas que me deram um voto de confiança, porém com elas sempre terá uma tinta preta no bolso, prontos, para passa-lo no rosto e sair em protesto, por algum erro meu. Eu não posso errar, vidas dependem de mim. Agora eu preciso zelar por elas. 
Quatro anos da minha vida, deverá ser entregues para melhorar a vida do então, meu povo. São quatro anos que poderão se estender para oito, dependendo de minha entrega. Tenho plena consciência de tudo que preciso mudar, agora é só colocar a mão na massa mesmo. Todos os jornalistas queriam agora uma entrevista comigo, pensando nisso, respondo algumas perguntas óbvias em meu pensamento. Poderia dizer que meu maior medo é o de perder a humildade, esquecer minhas origens, meus valores. Se perguntarem com que governarei meu país, diria que com ética e com respeito a todos os brasileiro, colocando sempre as pessoas em primeiro plano e não interesses de partidos políticos.
Agora, não tem mais como voltar atrás, já dei minha cara a tapa e vou trabalhar para que ninguém queira bater. Todo esse sentimento é novo, porém eu sei que tenho total capacidade de lidar com isso, eu tenho toda um história com a política e não entrei na mesma para ser mais uma e sim a diferença. No dia depois da vitória, percebo que nada será fácil, problemas existem, mas para serem resolvidos. No país cheio de interesses eu tenho apenas um, o de mudança.

Era isso que eu queria que o próximo presidente sentisse ao ser eleito.