Quando vi que no Blogueando o tema seria "Meu ídolo, minha paixão", percebi que mudei meus conceitos do que é ser ídolo para mim. Pude ver que não valeria a pena, escrever sobre alguém que nem mesmo sabe que existo. Mais não posso negar que já tive amores platônicos e que virei fã de muitas bandas com as quais me identifiquei. Mais agora percebi que seria perda de tempo, escrever sobre algo totalmente fútil, afinal sempre achei falta do que fazer, nessas fãs de fazem tudo para seus ídolos, e que as vezes não recebem nem obrigado. Sei que tenho 15 anos, e poderia me render ao Robert e ao Taylor, mais creio que seria perda de tempo, pois eles nem teria conhecimento desse meu texto. Eu estou pensando diferente.

Então aproveitei esse tema, para escrever sobre duas pessoas que realmente posso ver que são minhas inspirações e meus exemplos de vida. Duas pessoas pela qual posso me orgulhar e com toda vontade do mundo, posso dizer que sim, eles são meus ídolos! Essas pessoas são aquelas que mesmo eu sendo a pior pessoa do mundo, ela vai me amar incodicionalmente. Que mesmo eu achando que eles são um atraso na minha vida, eles sempre vão estar ali para me escutar e me aconselhar.

Essas pessoas não são famosas, não cantam, mais encantam o meu coração com a história de vida deles. Eles provaram muito cedo o gosto da responsabilidade, mais souberam tirar de letra. Encontram forças, não sei de onde, para superar os medos dos seus 18 e 19 anos, e com uma filha nos braços puderam trabalhar muito para poder dar a ela educação, amor e muito orgulho.

Para quem não percebeu, escrevo sobre meus pais amados, pois, se tratando de ídolos, não poderia deixar de pensar neles. Pois eles me deram a vida, me ensinaram a vive-la com dignidade e além de ser a minha ponte com Deus, pois, posso sentir neles a força e o amor que somente Deus pode dar a seus filhos. Duas pessoas que são capazes de renunciar a seus sonhos para realizar os meus, não posso ter dúvidas quando penso que eles são os meu ídolos. MÃE, PAI, EU AMO VOCÊS!

Pauta para o blogueando, tô com uma sensação de que mesmo que eu não ganhe, fiz um bom trabalho. Meus pais são tudo para a minha vida, e estou feliz em poder dar a eles essa humilde homenagem. Bem, é isso. beijos a todos :)

Joana vivia dizendo para os quatros cantos que o amava, seu amor ia do vizinho ao mais novo sapato que acabara de ganhar. Mais a verdade é que Joana não sabia o que era amar, dizer que amava era como se fosse realmente aproximar-la do sentimento tão desejado por ela. Mais um dia Joana sentiu algo que nunca havia sentido antes por João. Encontrou coragem para revelar isso a ele. Mais ele não acreditou. Afinal ela dizia isso a todo mundo e para ele, era como se ela tivesse fazendo algo comum. Mais para ela, esse sentimento novo não era comum. Então Joana acabou por desistir desse amor, e nunca mais repetiu o “eu te amo”, afinal descobriu que quem fala muito de amor, não é capaz de amar ninguém.

Esse pequeno conto retrata muito bem o que quero enfatizar nesse texto. Começo por dizer que é preciso mudar esse mau hábitos que têm. Procuro desperadamente saber o porquê de dizer tão facilmente o eu te amo. Na época da minha avó dizia eu te amo apenas para a pessoa que você iria passar o resto da vida com ela. Era o tempo que a frase de três palavras e sete letras, tinham algum valor.

Hoje o que mais podemos ver é essas palavras que já foram tão cobiçadas, sendo desperdiçadas. Gente, a verdade é que vulgarizaramo eu te amo. E não vamos ser hipócritas, para algumas pessoas aquela bolsa maravilhosa é mais amada do que alguém que poderia corresponder ao sentimento mais lindo do mundo. Posso falar por mim, eu sinto uma enorme dificuldade em expor meus sentimentos, não tenho facilidade em falar a expressão tão comum nos dias de hoje. Sonho que só irei expressa-la, numa cena parecida com as de novela. Não me orgulho disso, mais pelo menos não ando falando sem necessidade.

Precisamos nos reeducar, da mesma forma que temos que aprender a não jogar lixo no chão, temos que redescobrir o encanto, a magia do dizer e pricipalmente sentir o amor. Porque se continuar assim, vai chegar em um ponto que eu te amo, vai ser um insulto.



 Gente, sabe a sensação de que poderia ter cido melhor? É o que eu sinto quando acabo de escrever esse texto. Mais o que vale é a intenção. Então quero que todos vocês pensem sobre o que escrevi, porque esse assunto é meio delicado. Espero que não tenha batido na mesma tecla sempre. Perceberam algo novo no blog? 

É dificil de falar sobre aborto, pois cada um pensa de uma forma. A legalização do aborto é como a legalização da pena de morte no brasil, cada um tem sua opinião, e esta deve ser respeitada. Mais não vamos ser hipócritas, estamos tratando de uma vida. E ninguem, além de Deus, tem o direito de tirar a vida de alguém, quanto mais de um filho. E o que diferencia a pena de morte para o aborto é que, um se trata da vida de um bandido e a outra da vida de uma criança.
O que todos deveriamos nos concientizar que atos irresponsáveis de casais, não deveria custar a vida de um bebê. Hoje o que mais temos é métodos para prefinir uma gravidez indesejada, e mesmo assim se não quiserem se previnir, aguente as consequencias. Eu até sei que o leite está caro, mais pense na criança, e saiba que ela não pediu para nascer.
É um absurdo que ainda exista médicos que fazem esse tipo de barbaridade. O que me choca mais é que existe pessos que conseguem matar pessoas tão frágeis e não formadas, que nem tem forças de poder lutar contra isso. É bom lembrar que são pessoas que vão ser iguais a você e que não vale apena matá-las para controlar o numero de habitantes de um país, como ocorre na China, e não é solução de um ato não pensado seu.
Pense nisso.

Minha vida estava chegando ao fim. Eu tinha certeza, pois as únicas pessoas que eu via eram médicos e enfermeiras, meu coração não batia mais sozinho. E nas paredes do hospital, os tons de branco e azul, me lembrava do que talvez estivesse me esperando. Não tinha fome, me nutria apenas de calmaria, da sala que eu estava. Meu estado era considerado grave, pois ainda havia pedaços da bala que estava alojada em meu peito.
Quando a enfermeira foi dar o meu remédio entrei em sono profundo e a ultima coisa que ouvi foi o apito do aparelho que o meu coração estava ligado. Quando acordei estava andando sobre uma nuvem, era magnifico, e ao longe avistei um anjo de cabelos louros e encaracolados, aproximou-se e veio trazer a mensagem que a hora do meu julgamento estava próxima. Amedrontada segui o tal anjo para o grande salão, já estava próximo e do salão saia um barulho estrondoso. Uma tremenda confusão estava lá, ela se deu porque o tal Osama Bin Laden, que havia morrido pouco tempo antes de mim, tinha arrependido de todos os seus pecados e Deus misericordioso teve compaixão por Osama e o aceitou no Céu. Mais o problema é que a associação dos Americanos e Europeus se revoltaram e alegaram que era melhor morar no inferno do que te-lo como vizinho.Tinham medo de que ele estivesse com algum explosivo embaixo da roupa.
Jesus sem saber o que fazer, resolveu cancelar todos os julgamentos do dia, deixou São Pedro com a missão de dar um jeito em nós, mais Pedro havia dividido com um dos anjos uma buchada de bode daquelas, e tinha ficado com uma tremenda dor de barriga, então, tratou de encarregar o anjo para nos abrigar, e Pedro saiu gritando qual era a sua vontade, "Vou botar esses danados para fora!". E assim o anjo fez conosco, decidiu que nos mandaria de volta, afinal tambem queria is no banheiro, apertado, já fazendo nas calças, nos mandou como um bomba do Osama, num estouro e sumimos.
Fui retomando aos poucos a consiencia, percebi que tinha acordado em uma sala, cheia de livros e quadros, parecia ser obras de artes valiosas, numa visão mais ampla, percebi que era um escritório, na mesa tinha um nome, que devia ser do dono da sala, estava escrito Dr. Fernando Albuquerque, e logo abaixo advogado, pensei comigo: "Aquele anjo filho de uma mãe, me mandou para o lugar errado". Quando ia me levantar para ir embora telefone tocou, era a voz de uma mulher, a secretária do Dr. Fernando, ele perguntou se eu já tinha assinado os papéis que ela deixara em cima da mesa, eu expliquei que não era o Dr. e que eu já estava de saída, imediatamente ela entrou na sala histérica, gritando que já estava farta das minhas crises de identidade, e que já tinha tempo suficiente de ter me recuperado da pancada que levara na cabeça. Perguntei se além de louca ela estava cega, se não estava enxergando que eu era uma garota perdida naquele escritório, ela enfurecida me puxou pelo braço até um espelho e me perguntou aonde estava a menina perdida.
Fiquei sem ação e derrepente em um grito desesperado desejei está em meu pior pesadelo, não queria de forma alguma acreditar que o que eu via no espelho fosse realmente eu. Apesar de ter desejado vir na outra vida homem, logo após de uma cólica infernal, nunca pensei que viria desse jeito. Via uma imagem de um homem, com poucos cabelos, bochechudo, com um nariz de batata e com dentes aparentemente de chapas, ao olhar para baixo apesar de vestir um terno valentino preto de nº 54 que não fechava os botões, de tão apertado. Entrei em desespero, cherei feito uma menina, e a secretária percebeu que no meu eu interior realmente tinha uma menina perdida naquele corpo espaçoso. Ela me levou para casa.
Durante o caminho tirei um cochilo, pensando que iria despertar desse pesadelo, mais acordei com um pudle fedorento lambendo o meu rosto, meu não, isso não sou eu! Ao olhar no espelho vi aquela imagem horripilante daquele homem que não tinha coragem nem de fazer a barba. Estava em seu quarto, sobre a cama de casal que estava dormindo tinha uma mala preta lembrei de ter a visto no escritório, não resistir e a abri, nela estava muitos papéis de divorcios, trabalhava para separar os casais até, então, eram apaixonados.
Confusa, fui ao banheiro, decidi que ia tomar banho, agradeci por ele ser gordo, só assim não tinha que ver o que tinha embaixo dela, quando abri a porta quase caiu para trás, a decoração do banheiro era toda do Botafogo, a torneira era uma estrela solitária e a banheira era uma bola nas cores branco e preto. Pensei: " Esse desgraçado ainda é botafoguense, ah anjinho desgraçado!". Saí do banheiro como se tivesse vendo assobração, quando retomei a realidade, vi que tinha um computador no quarto e estava ligado, como estava com tempo que não navegava na internet, não resistir. No PC tinha um documento de texto com o titulo "minha vida", abri e pude ler a mais pura autobiográfia do Dr. Fernando, fiquei chocada da forma como ele via a própria vida, achava que era a pior pessoa do mundo, dá até para entender que não era fácil para ele se olhar no espelho e ficar bem.
Eram um advogado prestes a falir, nunca foi casado, e tinha perdido a mãe, o pai e o único irmão em um acidente em que só ele sobreviveu. Achava que como era frustado no amor, queria que todos fossem também, por isso que ajudava os casais a separarem o mais rápido possivel. Queria por um fim a sua vida. Diante disso não pude me sensibilizar, parei de chama-lo de desgraçado e vi que Deus tinha dado a ele e a mim uma segunda chance, pois eu havia perdido a vida de uma forma muito injusta. Parei de xingar o pobre do anjo que me mandou para esse corpo, pois, afinal ele precisava da minha alma.
Então, não retardei em fazer as mudanças necessárias, naquele corpo que agora me pertencia, a primeira coisa que fiz foi ir ao salão de beleza, fiz tudo do que tinha direito, unha, barba, cabelo e ainda uma limpeza de pele. Fui ao escritório com um terno rosa, maquiado e cheio de glamour, não dexei nenhum casal mais se separar, e não deu outra, fui a falencia. Mais mudei de profissão, me tornei drag queen, já que o Dr. não gostava muito de mulher, resolvi fazer o que ele nunca teve coragem, virei a rainha das noites e com o meu jeito menina de ser, puder aproveitar a minha segunda chance e tornar aquele homem tão feio e amargo em uma pessoa feliz. E pude, pelo menos em parte, voltar a ser mulher.

Não mata, não engorda e não faz mal... (Isolação do Coração - Claudia Leitte)

Concordo com a Claudia leitte que já dizia que, paz, carnaval e futebol não faz mal a ninguem, já matar e engordar, eu discordo. Principalmente no carnaval, pois sabemos que o feriadão não é usado só para descansar, viajar e aproveitar as belezas naturais mais proximas. Mais a verdade é que nessa época não vemos tanta paz e sim imprudencia. A maior delas talvez seja beber e dirijir, e com isso causar os acidentes de transito.
Mais ainda bem que o meu foi diferente. Não passei na Sapucaí, nem em Olinda e muito menos em Salvador. Mais passei os 4 dis de carnaval só aproveitando o céu, o sol e o sal de Alagoas. Descansei muito, terminei de ler os livros que eu queria, pequei um bronze e voltei para a capital mais nêga do que já sou. E o pior é que minha amiga Claudinha errou feio ao dizer que carnaval não engorda, pois nesses 5 dias de folia, engordei quase 2 quilos.
Pensando bem esse carnaval não foi um dos melhores, mais conheci uma prais linda e fiquei perto da minha familia e graças as Deus provei um carnaval de paz. Sobre tudo foi bom!

3 músicas do carnaval 2010:
* Na base do beijo - Ivete Sangalo;
* Dias de Sol - Cheiro de Amor;
* Rebolation - Parangolé.
Até mais.

Com quase 1 ano viajando na blogosfera, aprendi que devemos sempre ser criativos, afinal, para gerenciar um blog exige de nós sobretudo criatividade, mais pode tambem exigir de nós outra coisa: etiqueta. É, não é só em restaurantes, festas e casas de desconhecidos que você tem que ser uma pessoa educada, no mundo virtual também tem que ser. Mais o que torna a falta de etiqueta na internet pior do que, a falta dela em festas é que sua gafe vai ficar exposta para qualquer um ver, enquanto em aparições em público pode dar aquela disfarçada.
Mais pelo pouco que sei sobre a etiqueta na internet, percebi que copiar os textos sem dar os devidos créditos é a pior gafe do universo virtual. E por conta disso, está cada vez mais comum encontar em blogs proteção anti-cópias.
O que também posso dizer é que os blog pelos quais eu visito sempre, respeitam muito bem as regras de boa convivencia, e por isso que nos indentificamos muito por pessoas que nem mesmo conhecemos, pois, concordo que educação gera educação.
Mais deixo aqui algumas regrinhas básicas de etiqueta na internet:
* Não deixe comentário sem antes ler o texto;
* Não vale deixar aqueles comentários "me segue que eu te sigo";
* Não mandar spams;
* Se o leu um texto e não gostou, é melhor não comentar do que dizer que foi um lixo;
* Evite erros de ortografia;
* Não exagere no CapsLock, mesmo quando você estiver com muita raiva;
* Nada de fazer postagens de como foi o seu dia, tipo " Acordei as 10 da manhã, fui no banheiro, fiz xixi, depois fui escovar os dentes...", seus leitores não querem saber o que você fez no banheiro, fala sério né?
* Se não gosta daquele blogueiro, não vá ao blog dele, nada de barraco virtual, certo?
* E por ultimo, mais não menos importante, NUNCA copie textos dos outros.
Pelo bem da blogosfera, seja educado!

Não pede demais, ela só quer algo básico. Com seus 15 anos, digamos que, bem vividos, sempre compreendeu mais do que foi compreendida, sempre amou mais do que foi amada, e sempre a conselhou mais do que foi aconselhada. Nunca achou isso ruim, ficava feliz com essa, então, qualidade. Mais chega um ponto da nossa vida, que principalmente, a falta de compreensão faz muito mal a ela. É bom lembrar que ela acima de tudo é humana, tem pelo menos em tese, direito de errar sem ser julgada por isso, pois ela não julga os outros quando erra, ela tenta entender. De verdade, ela só quer assistir seu futebol, sem ter que ouvir que ela não deveria gostar de futebol pois é menina. Só queria que os outros compreendessem que o fato de estar solteira, não significa dizer que está encalhada. Queria que não perguntassem o porquê de ter um blog se prefere matemática a português. E que não a chamasse de louca porque gosta de comer miojo com ketchup. E que de verdade não queria ouvir que é a única a achar que o Orkut é uma merda. Não pede que vocês a amem, nem que a idolatrem por isso, afinal, sabe que tem muitos defeitos, mais ela não é uma pessoa incompreensível. Digamos que tudo do que realmente, basicamente e principalmete, precisa de compreensão, isso é fato.

Nunca parei para pensar o porquê de ser blogueira. Uso o meu blog para me expressar, escrever tudo o que sinto, aliviar minhas tensões, isso é prache, todos que têm um blog sente isso, mais acho que comigo tem algo mais, algo que não saberia definir com palavras.
Apesar de expor meus pensamentos em um blog, onde qualquer um pode ter acesso, não consigo imaginar uma pessoa lendo meus textos, sem ter uma crise paranóica. Sou insegura sim. Talvez use meu lado blogueira para tentar superar essa barreira imposta por mim mesma. E quando posto algo e vejo que tenho comentários e que existem pessoas que gostaram do que escrevi, isso me motiva a continuar escrevendo.
A verdade é que na blogosfera encontro muitas pessoas que sonham em ser escritores, que amam Português, sou diferente, eu definitivamente odeio português. Mais sei que é necessario para o nosso dia-a-dia e tambem se eu quiser passar no vestibular, mais não é só por isso que tenho um blog.
Algo muito forte em mim, é meu lado critíco, adoro dissertar mais tenho opinião forte, o que me faz ter medo das pessoas me julgarem pelo meu olhar sobre as coisas, escrevo para pessoas que não me conhecem e que não irão me encontrar na rua, mais sinto que há alogo mais.
Ser blogueira não é só escrever textos e receber comentários, já tive três blogues. Abandonei dois e hoje só tenho um ativado. Olho para trás e tento saber o que me fez abandonar os outros, talvez seja porque não tinha a motivação de meus 94 seguidores, e não há nada de mais gratificante do que ver que existem pessoas que gostam do que você escreve.
Acima de tudo, sei que existe algo há mais. Ser blogueiro é algo meio mágico, porque não conhecemos as pessoas mais nos indentificamos com elas pelo que escreve. Ser blogueiro é querer mover o mundo atraves de palavras.
Bem, o algo a mais de ser blogueira não vou conseguir definir. Mais vou continuar escrevendo e viajando nesse espaço mágico da internet, para quem sabe um dia poder definir a magia de ser blogueiro.

Jõao, 11 anos, fazia 6º ano, sempre foi um garoto gordinho, mais na escola era motivo de piada. Apelidos não faltava para ele. "Baleia fora D'água", "Elefante", e entre outros. Diante disso, João era um menino agressivo.
Mariah, 9 anos, fazia 4º ano, magrinha, da perna fina, era alvo de brincadeiras de mal gosto, entre os colegas de classe. Ela não gostava de se olhar no espelho, afinal, escutava dos colegas que só tinha osso, e era igual a um graveto.
Sofia, 14 anos, fazia 1ª série, do médio, teria um rosto lindo, se não tivesse as orelhas tão grandes e tortas. Logo, na escola, a chamavam de "Dumbo"e de "Mickey". Com isso, não gostava de tirar fotos e era uma menina insegura.
Seu nome poderia estar entre eles, pois infelizmente, "brincadeiras" como essas, ninguem está livre. Seja na escola ou em qualquer lugar. Isso sempre existiu, seja no nosso tempo ou dos nossos pais. Mais acontece é que já tem nome e já pode ser considerado um crime.
Essa brincadeiras de mal gosto, se chama Bullying. Em geral, Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender.
A realidade é que Bullying, está cada vez mais comum nas escolas, pois, quem já não sofreu com as piadas que os colegas faziam de você, que atire a primeira pedra. Os indíviduos que não se encaixam nos padrões de beleza traçados pelo o grupinho "descolado" da sua sala de aula, é alvo de zuação.
Com isso, os que sofrem com as piadas procuram se isolar, ou até não ir mais para a escola, pois para eles, a escola é um inferno e nunca um lugar para aprender a ser alguém na vida. Por conta disso, cada vez mais jovens estão procurando psicólogos e o número de suicídios cada vez mais aumenta. Afinal, o Bullying pode causar traumas irreparáveis.
Talvez os autores dessas brincadeiras chatas, tenha um motivo. Pois, nas aulas de filosofia, aprendi que sempre procuramos evidenciar os defeitos dos outros, para escondermos os nossos.
A única forma de acabarmos com isso, seria as escolas tomarem alguma atitude. Porque não realizar palestras sobre o assunto, fazer atividades e adotar projetos contra o Bullying, ao invés de ficar ensinando apenas coisas que nunca iremos utilizar em nossas vidas? Conscientizar é melhor que punir, afinal, vivemos no país da impunidade, não é mesmo?










A guerra é um masacre de homens que não se conhecem em benefício de outros que se conhcem mas não se massacram.
(Paul Valéry)




Em Todas as Guerras, dez talentosos escritores brasileiros exercitam a fantasia e o assombro, escrevendo um conto, cada um, sobre uma das dez guerras escolhidas pelo organizador deste primeiro volume, Nelson de Oliveira.
Muito tempo atrás, Heráclito afirmou: "É preciso conhecer a guerra para valorizar a paz." Mais tarde, Empédocles completou: "O mundo nasceu de duas forças: o amor e o ódio." O eixo desta coletânea é justamente essa segunda força fundadora: o ódio em grande escala produzindo os horrores da guerra.
O livro começa com um cerco nas Cruzadas e fecha com a guerra no Oriente Médio. Mais do que uma lógica cronológica, o livro traz um olhar crítico sobre momentos importantes da humanidade, todos marcantes na vida de diversas gerações.
A história das guerras se confunde com a história da humanidade. De Troia ao Vietnã, ser guerreiro é quase tão antigo quanto ser humano. Contudo, demorou muito para que a literatura percebesse que as maiores vítimas das batalhas são os inocentes que morrem em seus lares, os soldados recrutados à força e os familiares dos combatentes.
Por isso, Todas as Guerras não traz histórias de grandes guerreiros, mas sim, agruras e tristezas, dores e mortes e, até mesmo, eventos estranhos que podem ocorrer no desenrolar do conflito.
Participam do livro os escritores Aleilton Fonseca, Ana Paula Maia, Carlos Herculano Lopes, Cristina Lasaitis, Edyr Augusto, Fábio Fernandes, Luiz Brás, Miguel Sanches Neto, Pedro Salgueiro e Veronica Stigger.